Metodologia diferenciada
Atualizada em 27 de September de 2020 às 05:17hs.

Minha metodologia é adequada a cada aluno e a cada contexto. Como produto, procura conciliar o raciocínio lógico-matemático, a autonomia do aluno após as aulas e resultados expressivos nas avaliações. Como processo, diversos exemplos e exercícios com as aplicações e tarefas mais relevantes para motivar e fixar os conceitos.

Etapas de Aprendizagem

  1. CONHECENDO O ALUNO - Perfil do Aluno e Mapeamento das suas dificuldades e facilidades. O início de qualquer aprendizado requer traçar o perfil do aluno, isto é, encontrar as suas dificuldades (podem estar nos conceitos básicos anteriores à matéria estudada, somente na matéria atual ou ainda ter como causa algum transtorno psico-pedagógico) e, ao mesmo tempo, usar e valorizar suas virtudes e facilidades para superar suas dificuldades momentâneas.
  2. O PROFESSOR MOSTRANDO O CAMINHO - Aprendizado Prático: Exemplos e Exercícios. Teoria por teoria, cheia de sopa de letrinhas, só confunde o aluno: a abordagem ou revisão da matéria a ser aprendida é feita através de exemplos, exercícios e aplicações mais comuns e/ou sugeridas pelo professor. Além disso, a revisão de conceitos básicos ao mesmo tempo em que é vista a matéria da faculdade é uma solução eficaz e rápida para consolidar a aprendizagem.
  3. O ALUNO TRABALHANDO E CRIANDO CONFIANÇA - Prática de Exercícios em Aula e em Casa. Não adianta só olhar o professor fazer: é enfrentando o problema que realmente se aprende e se descobre onde estão as principais dúvidas e causas do desempenho ruim. Muitas vezes o aluno sabe a matéria, mas peca pela falta de atenção ou por alguma pequena deficiência de base. Desta forma, o aluno faz exercícios em aula e entre as aulas para verificar se realmente aprendeu e identificar quais dificuldades persistem. Em seguida, é feita a correção dos exercícios e tira-dúvidas na aula seguinte, mostrando para o aluno os seus erros e valorizando os acertos, para que as dúvidas sejam sanadas.
  4. AQUISIÇÃO E MANUTENÇÃO DO CONHECIMENTO - Revisões e recorrências ao que já foi visto. Quem aprende e nunca mais vê, esquece! Este velho ditado é bem verdade, ainda que é mais fácil relembrar algo já visto do que algo nunca visto. Para evitar o 'enferrujamento do conhecimento', frequentemente procura-se recorrer a problemas envolvendo conceitos já vistos para perpetuar todos os conhecimentos.
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Princípios da metodologia

  1. Aula Particular é Individualizar: É imprescindível, em uma aula particular, respeitar as características de cada aluno, através da percepção do seu perfil e do mapeamento das suas facilidades e dificuldades para fazer um trabalho adequado às suas reais necessidades.
  2. Exercícios e Aplicações que trazem o Conceito: A teoria deve ser apresentada na forma de exemplos, exercícios e aplicações, mostrando ao aluno a utilidade prática do que ele está vendo. Este tipo de abordagem atrai a atenção do aluno naturalmente, de modo que a abordagem teórica (apenas quando necessário) após os exemplos é facilitada, fazendo o aluno criar uma linha de raciocínio mais rapidamente.
    A teoria pela teoria é somente indicada para futuros pesquisadores em suas áreas de atuação ou para quem já tenha sólido conhecimento do tema e tenha esta necessidade específica.
  3. Aprender Matemática: um exercício de raciocínio e não de simples memorização: o aluno aprende melhor e tende a não errar quando sabe o significado do que está fazendo; regras na solução de equações e inequações ou nos sinais das operações fundamentais, por exemplo, têm justificativa simples e intuitiva que não deve ser omitida.
  4. Motivação Histórica: a utilização da História da Matemática é um apelo cada vez mais frequente em Educação Matemática para motivar o aluno, pois mostra que muitos conceitos surgem naturalmente a partir de problemas em outras áreas do conhecimento ou na convivência social diária.
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Dificuldades e Transtornos de Aprendizagem: Causas e Soluções

As dificuldades de aprendizagem podem ocorrer por diversas causas, que agem de forma isolada ou combinada. Dentre as principais causas, destacamos:

  1. Fatores Ambientais ou Exteriores ao Aluno: incluímos o professor e sua metodologia ou falta de empatia, a falta de infra-estrutura física e pedagógica da instituição de ensino, o acúmulo de tarefas profissionais e acadêmicas por necessidade financeira, a distância entre a casa do aluno e a instituição de ensino, preocupações do aluno com problemas diversos, incluindo família e sobrevivência, etc.
  2. Fatores Comportamentais do Aluno: são questões intrínsecas ao aluno e que, via de regra, ele pode controlar ou alterar, incluindo às faltas as aulas por desinteresse, preguiça ou necessidade de diversão, eventual consumo excessivo de álcool ou consumo de drogas, excesso de trabalho sem necessidade profissional ou financeira justificável, deixar-se influenciar por questões amorosas, financeiras ou más influências, etc.
  3. Fatores Psico-pedagógicos do Aluno: são intrínsecos ao psicológico do aluno - muitas vezes desconhecidos por ele e por seus responsáveis - e os quais o aluno não pode, sozinho, controlar ou alterar. Estes fatores são denominados transtornos de aprendizagem e, dentre as situações mais comuns, temos: Transtorno de Déficit de Atenção Com/Sem Hiperatividade, Dislexia, Discalculia, Disgrafia e Disortografia. Estes transtornos causam dificuldades de aprendizagem as quais o professor não pode resolver sem ajuda de um psicológo ou psico-pedagogo. Um professor atento a estas questões psico-pedagógicas pode sugerir ao aluno ou seus responsáveis a ajuda de um profissional especializado para identificar se há, realmente, algum transtorno de aprendizagem.

  4. Fatores Ambientais ou Exteriores que causam Danos Psico-pedagógicos ao Aluno: alunos cuja queda de desempenho geral ou de uma matéria específica ocorra repentinamente sem uma explicação expecífica e não estejam presentes fatores comportamentais ou psico-pedagógicos intrínsecos podem estar sujeitos a algum trauma que trouxe danos a aprendizagem e, consequentemente, ao desempenho. Dentre as causas de traumas mais comuns, incluímos brigas e retaliações mútuas com algum professor, inadequações na política educacional da instituição de ensino, etc. Estas questões estremecem a relação com o professor e questionam a necessidade e finalidade de ensino-aprendizagem do modo atual.

É importante ressaltar, novamente, que os fatores podem agir de forma isolada ou combinada. Atribuir às dificuldades de aprendizagem somente ao aluno ou às questões psico-pedagógicas é um erro e todas as questões devem ser investigadas. A ordem de apresentação dos fatores influenciadores proposta acima pode ser a utilizada para organizar a investigação.

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Professor
THIAGO RODRIGO

Matemática e Estatística - USP
Pós em Intelig. de Mercado - ESPM
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